sexta-feira, novembro 25, 2005

A·mar·go

Uma sílaba a menos e era amar. Mas ela está lá, a peça a mais que o torna a·mar·go. Pode ser alguém, pode ser um nada, pode ser um tudo a mais que torna amar a·mar·go. Áspero, cruel no paladar, doloroso nos sentidos. A·mar·go é perder a doçura do teu olhar, ganhar uma ferida na alma que custa a sarar. Sinto ainda o sabor adivinhado dos teus lábios, mas ao contrário do sonho, é a·mar·go.

3 comentários:

Anónimo disse...

Poesia sobre palvras! Uma ideia nada amarga. Cumpts.

Uxka disse...

E importante é não absorver o amargo, deixá-lo do lado de fora de nós. Difícil, mas importante.
Beijo

jacky disse...

Paz e Esperança
Neste Renascimento
De toda a criança...

Feliz Natal!