segunda-feira, novembro 21, 2005

Se·de

Tenho se·de. Não de água, nem de vinho, nada me mata a se·de das tuas palavras. Secou a fonte, ou tê-la-ei esgotado eu de tanta ânsia de te sentir nelas. Quando se tem se·de não se consegue pensar, e queremos beber tudo de uma vez. Leio-te, às vezes, mas esta se·de não se mata à distância. Seco de se·de de falta de ti.

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